sábado, 14 de agosto de 2010

Pandora (não é o filme)

A indústria da Informática é proficiente na criação, produção em escala e no esforço por entupir nossas casas de apetrechos eletrônicos "essenciais". O problema residual é que esses lançamentos vão esvaziando nossos bolsos e enchendo os abarrotados lixões de mimos descartados, por sua planejada obsolescência.

Pensando nas questões educacionais, que hoje passam pela disseminação das tecnologias da informação e comunicação (TICs), vira e mexe eu procuro saber de projetos e lançamentos a respeito de computadores populares. Não que a informática vá resolver a educação, longe disso. Mas defendo com unhas e dentes que não é mais possível praticar a educação sem utilizar também o suporte digital. E tenho dito!

Pois vejam o brinquedinho que encontrei esses dias. O Pandora parece um híbrido (adjetivo carinhoso para Frankestein), composto de carroceria de Nintendo DS, turbinada com teclado qwerty de 43 teclas, alguns parcos recursos de netbook, rodando uma versão enxuta (mas gráfica!) do sistema operacional Linux. Mas tem Wi-Fi®, navegador web, Bluetooth® e USB. Gostchei!

Já pensou isso na sala de aula usando o Google Docs?

O último status do projeto, em maio deste ano, era de que o envio aos clientes das primeiras unidades produzidas já teria iniciado. No site, os empreendedores avisam claramente que o pagamento é antecipado, obviamente porque nenhum capitalista os está patrocinando. Já entrei em contato com a rapaziada aí ao lado e estou aguardando informações. Quem sabe não será o sonhado computador de U$100 para colocarmos nas mãos dos alunos?

Para saber mais: http://www.openpandora.org/ (em Inglês)