quinta-feira, 12 de junho de 2008

Orgasmo com o genital alheio

Na noite passada aproveitei que cheguei em casa mais cedo e fui me deitar idem. Não só por cansaço acumulado, mas ocorre que estava sendo televisionada uma partida futebolística muito comentada e eu até que comecei a assistir. Mas as cenas me indicavam algo que eu já esperava. Dos times finalistas, o que estava com vantagem da bela vitória na partida anterior entrou em campo sem nenhum empenho, no melhor estilo "já ganhamos mesmo".

Nada mais traidor e enganador do que cantar a vitória por antecipação. O resto, bem... creio que todos já saibam. Pois este escrevedor, que ainda tem uma estima incurável pelo time paulista finalista, se recusa a assistir a qualquer coisa cujo protagonista apresente má vontade. Seja um show musical, seja uma palestra, missa, aula ou uma partida esportiva. É muito simples: se não está a fim de fazer algo não saia de casa, penso eu. Desse modo, finda primeira e já desonrosa etapa da peleja, desliguei a TV e recolhi-me aos aposentos.

Só que algo me surpreendeu e penso que seja uma estatística de migração nunca antes verificada. É que na capital paulista, ao menos na Zona Leste, a esmagadora maioria da população talvez seja de migrantes especificamente pernambucanos (e ingratos por sinal). Isso explicaria o porquê do foguetório digno de reveillon. Cheguei a cogitar que estivéssemos sendo invadidos pelas FARC. Eliminada a cogitação, voltei à primeira hipótese e desenvolvi uma segunda: podia também ser gentalha, cujos times não apareceram nem no rodapé da classificação. Confirmado isto, eles estariam, digamos assim, ejaculando com os pênises de seus amigos pernambucanos. Duas hipóteses para o estranho foguetório.

Se esta última se confirmar já posso imaginar a cena: na casa de cada pernambucano estariam reunidos torcedores de times não-finalistas. Eles estariam se revezando a massagear os órgãos sexuais dos seus anfitriões. Após o clímax orgásmico destes, os visitantes talvez fizessem outra coisa que não descreverei aqui e saltitariam para o quintal a soltar rojões. Isso, obviamente, enquanto suas esposas terminavam o serviço de agradar aos amigos anfitriões. Tem lógica.

Enfim são hipóteses e, como tais, podem plausivelmente transitar da especulação migratória massiva até versar sobre as preferências sexuais dos soltadores dos rojões. Ou tudo isso junto. Quem há de saber?

Um comentário:

Thiago disse...

Excelente, tio. Concordo plenamente.