
Well... como combinado (na verdade não é mais combinado, é default), a propalada passagem de ano será na casa de minha irmã. Fui encarregado do meu imbatível tutú de feijão e do não tão imbatível Chester (marca registrada da Perdigão). Lançarei mão de um similar da Seara que ganhei de presente (consta que a criatura da foto seja o tal chester, antes do saquinho plástico). Contudo, minha mulher veio me lembrar de que no ano anterior, quando eu apareci com um similar da Sadia, o Chico - amigo nosso e empregado puxa-saco da Perdigão - reclamou que "não é a mesma coisa". E mais: minha mãe - que não trabalha com o Chico - havia dito algo semelhante. Ora, Chester, Bussy, Classy e afins são todos frangos mutantes, peitudos e coxudos. Portanto, resolverei por decreto-lei:
ARTIGO PRIMEIRO: Independente do parentesco comigo, reservarei a mim o direito de mandar reclamantes tomarem em algum lugar escuso, caso se manifestem verbal ou facialmente.
ARTIGO SEGUNDO: Confiscarei circunstanciais sobras para minha casa após a ceia. Portanto evitem comer o galináceo em questão.
PARÁGRAFO ÚNICO: Entra em vigor na data desta publicação no blog.
Daqui a pouco enfrentarei o supermercado para os ingredientes de última hora. Espero mesmo que a debandada da gentalha para o litoral se manifeste em caixas vazios e vagas abundantes para estacionar. Mas ainda acredito que o futuro da humanidade está no fast-delivery. Ligou, chegou. Em termos de Logística a pizzaria da esquina está a anos-luz do Abílio Diniz.
Feliz "ano-novo", que de novo nada terá. Na segunda-feira terei que acordar cedo como sempre para voltar ao trabalho e buscar a diferença, depois de dez dias de vagabundagem auto-concedida. Benesse mínima de quem trabalha por conta e não deve satisfações a outrem. Fico duro, mas posso folgar quando eu bem entender.
Nota: Recebi ontem o que considero um bálsamo para o ego. O admirável blog Mesa de Botequim, da minha admirável amiga Red´s, inseriu um post meu (devidamente autorizado). Isso aumenta deveras minha responsabilidade ortográfica e semântica.
Enfim alguém reconheceu meu talento de cronista. Tremei, Luís Fernando Veríssimo!