sábado, 31 de dezembro de 2005

Chester x Similares

Começarei daqui a pouco minha maratona. Não estou falando de participar da S. Silvestre. Jamais! Existe coisa mais babaca do que essa corrida pelas ruas de Sampa, no último dia do ano? Nunca vi sentido nisso, já que corro pela cidade o ano todo. Justamente neste último, o que eu mais prezo é ficar com meu traseiro devidamente acomodado em meu sofá.

Well... como combinado (na verdade não é mais combinado, é
default), a propalada passagem de ano será na casa de minha irmã. Fui encarregado do meu imbatível tutú de feijão e do não tão imbatível Chester (marca registrada da Perdigão). Lançarei mão de um similar da Seara que ganhei de presente (consta que a criatura da foto seja o tal chester, antes do saquinho plástico). Contudo, minha mulher veio me lembrar de que no ano anterior, quando eu apareci com um similar da Sadia, o Chico - amigo nosso e empregado puxa-saco da Perdigão - reclamou que "não é a mesma coisa". E mais: minha mãe - que não trabalha com o Chico - havia dito algo semelhante. Ora, Chester, Bussy, Classy e afins são todos frangos mutantes, peitudos e coxudos. Portanto, resolverei por decreto-lei:

ARTIGO PRIMEIRO: Independente do parentesco comigo, reservarei a mim o direito de mandar reclamantes tomarem em algum lugar escuso, caso se manifestem verbal ou facialmente.
ARTIGO SEGUNDO: Confiscarei circunstanciais sobras para minha casa após a ceia. Portanto evitem comer o galináceo em questão.
PARÁGRAFO ÚNICO: Entra em vigor na data desta publicação no blog.


Daqui a pouco enfrentarei o supermercado para os ingredientes de última hora. Espero mesmo que a debandada da gentalha para o litoral se manifeste em caixas vazios e vagas abundantes para estacionar. Mas ainda acredito que o futuro da humanidade está no
fast-delivery. Ligou, chegou. Em termos de Logística a pizzaria da esquina está a anos-luz do Abílio Diniz.

Feliz "ano-novo", que de novo nada terá. Na segunda-feira terei que acordar cedo como sempre para voltar ao trabalho e buscar a diferença, depois de dez dias de vagabundagem auto-concedida. Benesse mínima de quem trabalha por conta e não deve satisfações a outrem. Fico duro, mas posso folgar quando eu bem entender.


Nota: Recebi ontem o que considero um bálsamo para o ego. O admirável blog Mesa de Botequim, da minha admirável amiga Red´s, inseriu um post meu (devidamente autorizado). Isso aumenta deveras minha responsabilidade ortográfica e semântica.
Enfim alguém reconheceu meu talento de cronista. Tremei, Luís Fernando Veríssimo!

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