domingo, 24 de maio de 2009

É assim que se faz?

Uma cliente reclama a você sobre os seus serviços, seu atendimento e sobre erros de procedimento em uma negociação. Depois de tratar mal a cliente você ainda o processa por calúnia, injúria ou difamação? Tenho certeza que se na empresa onde você trabalha - seja sua ou não - houver pessoas de senso mediano, dessas que possuem desconfiômetro ao menos, isso não ocorrerá. Mas é o que ocorre com certas empresas.

Acabo de saber da saga que se arrasta entre uma blogueira da melhor qualidade - a Srta. Red - e uma empresinha de mudanças. Até onde soube o nome da azienda é Anita, Annyta, Annita ou algo assim. Se for quem eu penso era uma que mantinha (ou mantém) um caminhão velho de dar dó estacionado em frente ao antigo Bingo Imperatriz, servindo de outdoor, de modo a ser visto pelos passantes na Av. 23 de maio. Um caminhão bem velho mesmo que ostentava o telefone pintado no baú. De longe parece esses mercedões 11xx da década de 70 ou 80. Aliás, NESSE SITE AQUI parece que os moradores e usuários da rua não gostam muito do caminhão estacionado.

Conheço a blogueira em questão e digo que tanto ela quanto o pai têm capital moral como poucos (vale dizer que este assessora autoridades governamentais de primeiro escalão). Logo eu assinaria de olhos fechados a reclamação dela. Aliás, nem é só dela. Um dos lugares cibernéticos onde encontra-se reclamações bem similares a respeito do empreendimento é AQUI. Tem outro AQUI. A propósito, no site das reclamações consta "Annita" ou "DS", caso seja a mesma empresa.

O presidente de uma renomada entidade patronal de transporte confidenciou-me que "a mudança é o pescoço do transporte". Não concordo nem discordo, mas o cara tem credencial para dizer isso, já que é um empresário com frota superior a duzentos veículos e presta serviços de alto valor agregado para multinacionais. Quem sou eu para contestar? Mas tenho certeza de que há boas empresas - e rentáveis - no ramo de mudanças. Eu mesmo já visitei algumas a trabalho e me surpreendi com o profissionalismo e qualidade.

Agora dita amiga disse que foi processada pela empresa autointitulada "multinacional" - através de justiça gratuita(?) - e que no processo pede-se uma indenização de trinta mil reais. Nada mal, caso a empresa esteja em dificuldades financeiras e se a ação for julgada procedente, hipótese da qual duvido, pois qualquer magistrado tem acesso à internet e isso basta. Presumo que a indenização poderia substituir por um tempinho a receita da empresa. Mas vai lá saber se essa "multinacional" resistiria a uma fiscalização fazendária, trabalhista, do Detran ou mesmo de processos de outros clientes descontes? Quem é que sabe? Trinta paus salvariam a lavoura?

Só sei de uma coisa: ainda que eu não pretenda mudar de casa tão cedo, pelos fatos ocorridos me parece boa idéia ignorar a existência dessa dita empresa, caso venha precisar de serviços congêneres. É só uma intuição...

Um comentário:

Bizarro disse...

O que posso dizer é que, como arquiteto, costumo indicar empresas para fazer as mudanças dos meus clientes e JAMAIS indicarei esta empresa. Jamais.