
Rodrigo Rodrigues, da Vigilância Ambiental do DF citando o ocorrido afirmou que há inúmeras tocas de ratos atrás dos holofotes do Ministério da Saúde. Ocorre que as pessoas trabalham na Esplanada dos Ministérios e passam por ela. Sem muitas opções de onde comer, acabam comprando frutas, doces e queijo nas barraquinhas de rua dos arredores. O resultado é que há sempre um banquete para os ratos, com as sobras e o que cai no chão.
O cientista e veterinário Ângelo Boggio, que combate roedores há 50 anos, diz que uma fêmea pode ter 32 filhotes por ano. Segundo ele: “a população de roedores é maior do que a população humana. Quanto maior, não se sabe. Qualquer número que por acaso eu venha lhe dar seria chute”, aponta.
De qualquer modo é certo que diversas espécies de ratos proliferam em Brasília e não é só na Esplanada. A infestação inclui o Senado, o Congresso e mesmo o Palácio da Alvorada. Entre as espécies há os ratos eleitos, os ratos nomeados, os ratos concursados e até ratos togados. Disfarçados no meio de funcionários honestos eles se reproduzem em grandes quantidades. Diferente da ratazana citada pelo Dr. Ângelo, os ratos de terno e gravata podem reproduzir-se, apadrinhar e abrigar quantidades muito maiores de novos ratos todos os anos.
Um problema que dificilmente os veterinários conseguirão debelar. Quem sabe se com empenho dos eleitores, movimentos sociais e organizações autônomas essa peste não possa ser minimizada ou até extinta?
2 comentários:
O que mais intriga os biólogos é que alguns ratos não eram ratos até ir a Brasilia.
Ou eram ratos disfarçados de coelhinhos da páscoa.
Postar um comentário