terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Mea culpa

Peço aos 3 ou 4 leitores disto aqui, envergonhadas desculpas. Não é que me falte assunto para escrever nem que eu tenha perdido a destreza no teclar. Mas o leitor não sabe a quantas anda a vida do tio. Trampo novo, as aulas recomeçaram e, ao que tudo me faz crer, os professores estão a fim de formar PhDs Harvardianos, pela volúpia com que despejam seus programas do semestre, suas bibliografias e suas promessas de que a moleza acabou.

Acontece que depois de uns anos, durante os quais uma complexa tabela de cálculos e arredondamentos para cima conseguia fazer um vegetante ser diplomado, a reitoria da instituição resolveu voltar aos bons tempos. Acabaram-se os generosos arredondamentos automáticos "do sistema", as provas de peso diferenciado, as substitutivas para os faltosos e - pasmem - o exame. Este último era a tábua de salvação de uma turba de ancéfalos(as), que insistiam em constar na lista de chamada.

Ou seja: a casa dos vagabundos caiu. E a do tio, se eu quiser continuar sendo "o the best", vai exigir que eu rale um tantão mais do que o habitual. Já estou programando meu evento "back to the old books store". Preciso comprar uma meia-dúzia de livros de referência e espero encontrá-los desolados e abandonados nas banquinhas de cinco reais dos sebões do centro velho de Sampa. Tomara.

E no trampo novo as coisas prosperam. Somados o adiantamento do maldito Carnaval deste ano com a exímia competência comercial do tio e um upgrade nas oportunidades, tudo indica que estou rumando para meu primeiro milhão de dólares a passos largos.

Explicado o acima e considerando que já são trinta minutos de um novo dia, preciso dormir. Amanhã tenho clientes para visitar nos dois períodos. E quem dorme na mesa de negociação costuma levar a pior. Ou melhor dizendo, não levar nada.

Fui.

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