quarta-feira, 26 de abril de 2006

Redecoração de pobre

Todos sabem que pobre não redecora nada. Até porque na verdade ele nunca decorou, então não teria como fazê-lo novamente. Continuando o post ante-anterior (existe isso?), eu resolvi que meu escritório precisava de uma mudança radical. Como eu sabia que não havia mais que cem reais disponíveis na conta do banco, parti para a tradicional redecoração de pobre. Pé-rapado, melhor dizendo. Porque atualmente pobre vai às lojas do Sr. Samuel redecorar em 31646540 prestações de déirreal. Como não há equivalente das Casas Bahia em móveis para escritório, decidi remanejar o que já existia.

A primeira questão que a empreitada me apresentou foi: puta que pariu!!! Por que com tanta tecnologia ainda existe tanto fio e cabo entre computadores e periféricos? Pra não desencorajar o negócio é ir puxando os conectores na louca mesmo, porque se ficar analisando muito ou querer identificar as tralhas, desiste da ginástica antes do alongamento. E foi desse jeito que fiz. Foi um tal de teclado e mouse caindo no chão, devido à minha exímia organização para esses feitos. Mas nenhum dano. Depois, arrastar uma estante de chapa fina com 1.560Kg de livros não me pareceu uma boa idéia. Inclusive pelo fato de eu ameaçar e ela ter ficado parecendo uma letra H em fonte itálico assim que tentei puxá-la. Tive mesmo que esvaziá-la. E tocar a colocar os livros em cima de qualquer outra coisa próxima.

O maior problema da mudança de pobre é exatamente esse tira-põe-tira-repõe. Se eu fosse rico, chamava meu amigo Bizarro para arquitetar o ambiente de meu trabalho como um todo. Mas enquanto isso não ocorre... sabe que o layout ficou até legal? Pelo menos mais funcional e, segundo as regras do feng-shui, me parece que está mais coerente. Não fico de costas para a porta, tenho uma vista perspectiva da sala. Só minha mini-tv-rádio ficou meio longe e, como não tem controle remoto operá-la me exigirá braços elásticos. Depois dou um jeito nisso.

Um comentário:

Anônimo disse...

hehehe, obrigado pela lembrança.