Prezado Noel:
Neste ano fui um bom menino, melhor dizendo: tio bonzinho. Trabalhei bastante, não olhei para as bundas das colegas de trabalho, não chutei gatos, não xinguei nenhum palmeirense de porco filho da puta, alimentei os peixes todos os dias e algumas vezes até reguei meus bonsais. Aliás vou até replantá-los hoje com a caçula, usando a terra novinha que comprei ontem.
Além disso na faculdade eu estudei com esmero e dedicação com minhas colegas gost... (ops!) inteligentes e fizemos todos os trabalhos (juro que não olhei para as bundas delas também). Tudo bem que alguns trabalhos foram meio Ctrl+C / Ctrl+V mas eu substituí todas as palavras relevantes por sinônimos, ficando apresentáveis e insuspeitos. Teve também aquela entrevista que foi forjada, tipo psicografia, mas vamos combinar que ficou bacana. Vamos esquecer aquelas transcrições para Braille que fiz usando software. Afinal quem é que escreve à mão hoje em dia né? Tecnologia está aí pra ser usada. O importante foi que as apresentações foram brilhantes, encantaram os professores e recebi boas notas por elas. Exceto daquela professorinha meia-boca de jardim de infância, camuflada de professora universitária. Mas um ser inócuo daquele não faz a menor diferença.
Enfim, para o senhor não ter dúvida, quero que o senhor veja meu exemplar boletim.
Não vou pedir nada em especial neste ano, Noel. Na verdade quase tudo o que preciso está ao meu redor. Peço no máximo que o Sr. traga um 2009 com replay dos feitos que consegui neste ano e já está de bom tamanho. Se quiser ampliar, estou à disposição. E das minhas contas bancárias o senhor sabe os números.
Um abração pro senhor e pra senhora Noel. E bota logo esses anões preguiçosos pra trabalhar porque com a prosperidade econômica deste ano, o que não deve faltar é entrega pra fazer. Nunca antes na história deste país...
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