Puxa vida, não se pode elogiar. Bastou eu colocar este post e ir ao estabelecimento ontem à noite para perceber uma mudança sutil, mas criminosa no aspecto gastronômico. No lugar do tradicional azeite Gallo® - que se não é a excelência no segmento não faz feio em um local popular - encontrei outro tipo de produto sorrateiramente substituindo-o.
A lata deste era desenhada de forma pomposa e com layout bastante copiado dos azeites de qualidade. Mas as letras em fonte arial 4 no rodapé compunham os temíveis dizeres "óleo composto de soja 85% e oliva 15%". Eca!
Após perguntar ao balconista se não havia azeite de verdade ao invés daquele lubrificante de dobradiças, vi-o chacoalhar os ombros com uma expressão facial que pode ser traduzida como "só sei que nada sei".
Well, passando por lá, dispense o óleo 20 camuflado de azeite. Coma apenas as esfihas. Pela demissão do Gallo® caíram 3 pontos na minha tolerante escala.
Não se pode elogiar mesmo.
Um comentário:
Sei o que é isso: uma das poucas lanchonetes boas daqui do campus da UFMG também adotou o óleo composto.
Só de me imaginar botando óleo de cozinha na batata recheada ou no macarrão que sempre como lá eu morro de nojo...
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