sexta-feira, 15 de setembro de 2006

O aerolula - Parte XVIII

Hoje na hora do almoço, na calçada e já a trancar a porta de fora, ouvi uma criatura digna de pena proferir a 84.946.016ª bobagem sobre o famigerado "avião do Lula". Claro que a pobre sequer merece ser admoestada, pois trata-se de um ser limitado e desprovido de qualquer conhecimento sócio-político-econômico. Apesar disso a criatura trabalha para um candidato. Mas quanto ao trabalho todos precisamos de nos sustentar e a coitada nada faz de errado. Apenas é inapta politicamente para o trabalho, mas não menos do que o candidato para quem trabalha.

Será mesmo que todos esses pobres seres, infelizmente portadores de título de eleitor, não têm mesmo capacidade de entender que:

1) O Lula-Molusco não receberá o avião como verba rescisória, quando encerrar seu mandato e não poderá levá-lo para sua garagem em S. Bernardo do Campo?

2) Que a encomenda do avião já havia sido feita há um tempão - e corretamente pelo FHC - porque o sucatão presidencial anterior estava podre e não tinha autonomia de vôo para mais de duas horas?

3) Que o FHC somente retardou a entrega, para não ter que assinar o cheque e levar essa pecha nas costas?

4) Que um presidente da república, ainda que seja do Congo ou do Zimbabwe, não deve viajar de avião de carreira, fazer check-in no balcão e nem sentar-se na classe econômica?

Estou delirando?

Um comentário:

Anônimo disse...

Tio, os reis da Noruega e da Bélgica, países reconhecidos por suas dificuldades econômicas, viajam de avião de carreira. Não estou emitindo um juízo de valor, trata-se de fato.

Os caras são o Alberto II e o Haroldo (Harald) V.

Beijão.