Acontece que a prova foi na quarta-feira dia 10. Como dia 12 era feriado, logo configurou-se um pratão cheio para a maioria dar um perdido na quinta-feira. Quem quisesse, ou precisasse, claro. Tudo muito claro, exceto para um grupelho de jovens pentelhas que gastaram preciosos minutos diariamente, nos dez dias que antecederam o feriado. Elas queriam coagir às demais a dar um perdido coletivo. Porra, uma coisa é querer faltar. Isso é um arbítrio individual. Outra é exigir que os demais não venham. As fantásticas teorias e argumentos para o infantil "vamu tudu faltá, zenti" baseavam-se no mito de que a falta coletiva configura-se em bônus presencial para todos. Teoria esta que, levada ao extremo - caso não fosse uma falácia - significaria que, se ninguém mais viesse até o final do semestre, não tomaríamos bomba por falta. Ilógico ao quadrado. Mas como falar de lógica com seres que não conseguem entender conceitos fundamentais da Filosofia? Forget it.
As ridículas intervenções de uma das senhoritas - justamente a representante de turma - incluíam enquetes individuais em público apontando o dedo, a fim intimidar as pessoas a colaborar com a vadiagem coletiva. Situação esta com a qual o tio nada tinha a ver. Em particular, cheguei a ser ríspido com uma delas a quem eu disse que minhas intenções não lhe diziam respeito, mas somente ao tio e à mulher que dorme e faz sexo com ele, obviamente a tia darling. Vão à merda se quiserem faltar, ora bolas. Que saco.

Se as demais estavam a fim de vagabundar era simples: faltassem. Se para faltar ainda precisam de apoio conspiratório coletivo, talvez ainda não estejam maduras para a universidade. Por mim, se forem todas para o inferno, não são problema meu. Só pelo menos cresçam. Se aceitarem sugestão do tio, vão à merda.
Um comentário:
Tio, você é um nerd...hahaha
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