sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O que é que eu tenho com isso?

Depois não querem que digam lá fora que o Brasil é o país da putaria. Eu entendo que possa ser hábito de uma série de cidadãos do sexo masculino freqüentar prostíbulos e pagar por sexo. Questão de opção. Ou falta. Desconheço o assunto, pois de todas as vezes que pratiquei sexo na vida nenhuma foi a título oneroso, mas sempre lúdico ou afetivo. Claro, isso foi há muitos anos, como você há de imaginar. Já faz tempo que o tio está exclusivamente dedicado à vida conjugal e às premissas inerentes a ela.

Mas o assunto supra deve-se aos holofotes que a imprensa tem lançado sobre o empresário Oscar Marone nos recentes dias. Conhecido na noitada paulistana por ser dono de uma das mais luxuosas boites masculinas, se não for a própria, não consigo ver qual é a relevância social desse ser para que ele ocupe tantas páginas com fotos, entrevistas e reportagens nos principais jornais teletransmitidos e escritos. Para mim é simplesmente o dono de um puteiro. Deveria ter importância apenas para os interessados no ramo dele. Até mesmo as circunstâncias da prisão dele o absolvem. Foi o único detido a pretexto e no calor do acidente da TAM em Congonhas. Realmente o careca serviu de bode.

Tirando uns desaforos que ele teria dito para autoridades da cidade, não há de haver muita coisa para condená-lo ou quem tenha culhões para fazê-lo. Até porque grande parte dos seus capturadores e condenadores provavelmente freqüentam o estabelecimento comercial dele. O tal do Bahamas nada tem a ver com as boites fubangas da região do Parque do Carmo, na Zona Leste, nem com os treme-tremes do centrão velho, muito menos os moquifos ao redor do Largo 13. Sabe-se que é um lugar onde uma simples dose de uísque pode custar o salário da maioria dos trabalhadores mais humildes. Se a boite dele é um sucesso, deve-se à visita de muitos homens que podem gastar dois, três ou cinco mil reais em uma sucessão de drinques e alguns serviços sexuais. Logo, políticos, funcionários públicos acima de certo escalão e empresários abastados compõem a única clientela factível. Visto assim, alguém aí acha que existem muitos figurões com lisura moral para apontar o dedo no nariz dele? Não me façam rir.

Que apareça em visível jabá no programa da Lucianta Gimenez, carente de conteúdo como a maioria das atrações da TV aberta, já é uma pena. A maioria das pessoas até imagina como funciona a escalação desse tipo de atração televisiva. Mas ocupar laudas na Folha de São Paulo, Estadão e Jornal da Tarde?

Com licença que vou comprar uns gibis do Maurício de Souza na banca que eu ganho mais.

2 comentários:

Anônimo disse...

perseguiram oscar maroni porque/
e o prefeito kassab de são paulo bichona ninguem fala
virou piada a ditadura voltou e os jornalistas froxos não falam nada.
país que mata crianças e viou apenas noticia tupiniquim

OSCAR MARONI merece respeito pois seu trabalho é diversão adulta vai quem quer.

Tio Xavier™ 4.5 Plus disse...

Assim como não são do meu interesse os negócios comerciais do Marone, tampouco o é a vida sexual do Kassab. Se é que ele tem uma, mas isso é de foro privado.

Assim mesmo espero que as ameaças de entrar para a política do Marone nunca se concretizem. Até porque considero o tipo de putaria viabilizada por ele mais honesta do que a de muitos políticos matreiros e profissionais.